terça-feira, 19 de março de 2013

Receita de serviços de telecom no varejo atingirá US$ 167 bilhões em 2017

Os serviços de telefonia móvel serão responsáveis por cerca de 80% deste crescimento durante o período

A receita com serviços de telecomunicações no varejo na América Latina vai crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 3,3% entre 2012 e 2017, de acordo com a pesquisa da Analysys Mason "Mercado latino-americano de telecomunicações: tendências e previsões 2012-2017". Segundo o levantamento, os serviços de telefonia móvel serão responsáveis por cerca de 80% deste crescimento durante o período - o aumento do uso de aparelho móvel e serviços de dados de banda larga móvel irá aumentar a receita de varejo móvel em um CAGR de 4,8%, enquanto a receita de telefonia fixa crescerá a uma taxa anual média de 1,4%. "O valor relativo do mercado latino-americano de telecomunicações é o resultado do crescimento de receita maior em relação aos mercados desenvolvidos", explicou Paul Iacopino, analista para telecomunicações da Analysys Mason. "O Brasil é o maior mercado de telecomunicações da América Latina em termos de receita de telecomunicações de varejo, gerando US$ 62 bilhões em 2012, e o quarto maior mercado do mundo, depois dos EUA, China e Japão".

Os principais elementos para o crescimento da receita durante 2012-2017 será a banda larga móvel ( CAGR de 15,8%), dados em aparelhos móveis (um CAGR de 12,6%) e de banda larga fixa (6,6%). Estas três categorias de serviços serão responsáveis ​​por quase 90% do aumento da receita. No entanto, serviços de voz (fixa e móvel) ainda são predominantes na América Latina - contribuindo por cerca de 60% da receita do varejo total em 2012. O relatório prevê que essa contribuição cairá para 50% em 2017 por conta do crescimento acelerado dos serviços não-voz. O número de conexões móveis ativos também irá aumentar no período, de 672 milhões de conexões em 2012 para 830 milhões até o final de 2017. A taxa de penetração da telefonia móvel entre a população vai subir de 111% a 131% na região e os mercados de Argentina, Brasil e Chile serão os mercados onde o índice será maior (acima de 150% em 2017).




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