O grupo jihadista é conhecido por usar muito a plataforma digital em suas atividades. Pessoas são recrutadas através das redes sociais e o YouTube é uma plataforma de divulgação de seus atos terroristas, por exemplo.
Entre os sites que fazem uso dos serviços da firma norte-americana, 34 são de propaganda, 4 são fóruns para planejar ataques e 2 fornecem serviços técnicos, segundo o The Epoch Times. Muitas vezes, os recrutadores em redes sociais direcionam as pessoas a esses endereços, diz um diretor de operações virtuais do GhostSec que usa o nome WachulaGhost.
O GhostSec é um dos grupos de hackers que tentam derrubar as operações eletrônicas do EI, afiliado ao coletivo Anonymous. Os hackers lançam ataques para prejudicar sites de recrutamento e eventualmente fornecem informações sobre planejamentos de ataques a agências de governos ao redor do mundo.
WachulaGhost disse que o papel do CloudFlare é esconder a origem destes sites, para dificultar ataques eletrônicos de hackers e o acesso de governos. O EI costuma usar serviços abertos, bem como o CloudFlare. Uma porta-voz da firma do Vale do Silício, Daniella Vallurupalli, disse que mais de 5.000 novos sites são registrados em seus serviços diariamente.
A política desses serviços tem gerado conflitos entre o CloudFlare e grupos de hackers, que não revoga sites com base no conteúdo apresentado, a não ser que autoridades entrem em contato. “Honraremos quaisquer pedidos oficiais de autoridades que chegarem até nós”, explica Daniella.