O
mercado de celulares registrou mundialmente no terceiro trimestre um
crescimento de 2,4%, totalizando 444,5 milhões de aparelhos embarcados, contra
as 434,1 milhões de unidades contabilizadas no mesmo período do ano passado. De
acordo com uma pesquisa da IDC, as fabricantes com maior participação entre os
meses de julho e setembro são a Samsung, com 23,7% de share e 105,4 milhões de
unidades embarcadas; seguida da Nokia, com 18,7% e 82,9 milhões de celulares.
A
Apple aparece na terceira colocação, com 6,1% de participação de mercado e 26,9
milhões de unidades embarcadas, à frente da LG, com 3,1% e 14 milhões de
unidades; e da ZTE, com 3,1% de participação e 13,7 milhões de unidades
embarcadas.
Smartphones
A
Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, está na terceira posição
com 4,3% de share e 7,7 milhões de unidades embarcadas. As chinesas ZTE e HTC
aparecem na sequência, com 4,2% e 7,5 milhões de unidades; e 4% de share e 7,3
milhões de unidades, respectivamente.
Segundo
o relatório da consultoria, o destaque é o declínio da Nokia no segmento de
smartphones, substituída pela RIM entre as cinco maiores empresas. Isso ocorreu
devido principalmente à ascensão global da Samsung e da Apple, que somada ao
alto crescimento de chinesas como a Huawei, fez a finlandesa perder espaço.
"Os prejuízos da Nokia significam ganhos para as concorrentes. A transição
do sistema operacional Symbian para Windows Phone abriu uma grande oportunidade
para as rivais tomarem sua participação nos últimos 18 meses", disse o
analista sênior da pesquisa, Kevin Restivo. "No entanto, o mercado de smartphones
ainda é relativamente novo, o que significa que ainda há espaço para múltiplos
fornecedores e sistemas operacionais, incluindo um ressurgimento da
Nokia", concluiu.
Para
o gerente de pesquisa da IDC, Ramon Llamas, a Nokia não é a única fornecedora
de smartphones que passa por um período em transição. "A Research In
Motion, embora ainda uma das líderes de mercado, deve começar a distribuir seus
primeiros dispositivos com o sistema BlackBerry 10 em 2013. A Motorola, que já
foi a terceira maior entre os fornecedores mundiais de smartphones, está
redirecionando sua estratégia sob o comando do Google", acrescentou.
"São apenas dois entre muitos fornecedores que estão sentindo a pressão
competitiva da Samsung e da Apple, e se esforçando para criar múltiplos pontos
de diferenciação", finalizou.
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