CÂMARA APROVA MP QUE MANTÉM REDUÇÃO DE IMPOSTO PARA SMARTPHONE E DERRUBA CANAL DE TV AGROPECUÁRIA
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no final da noite de ontem o texto básico da MP 656/14, que promove várias mudanças na legislação tributária brasileira. Entre elas, mantém a desoneração do PIS/Cofins para computadores pessoais, notebooks, tablets e smartphones. A isenção deve custar R$ 8 milhões ao ano a partir do ano que vem.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou no final da noite de ontem o texto básico da MP 656/14, que promove várias mudanças na legislação tributária brasileira. Entre elas, mantém a desoneração do PIS/Cofins para computadores pessoais, notebooks, tablets e smartphones. A isenção deve custar R$ 8 milhões ao ano a partir do ano que vem.
Até a meia noite os deputados ainda estavam votando alguns destaques ao projeto, que será enviado para a sanção presidencial, após a votação pelo Senado Federal. A isenção dos tributos federais para os devices ficará mantida até 2017. A previsão é de uma renúncia fiscal de R$ 7,971 milhões em 2015; R$ 8,671 milhões em 16; e de R$ 9,423 milhões em 2017. Foi aprovada também a isenção do Fistel para small cell de potência até 5 Watts, e redução das taxas do Fistel para small cells entre 5 e 10 watts. Esta emenda, que se transformou em projeto de conversão, terá que ser referendada pelo Senado Federal para passar a valer.
Mas algumas emendas que não estão diretamente vinculadas ao tema da desoneração fiscal e que afetam o setor de TICs foram incluídas no Senado Federal. Entre elas, a que cria a obrigatoriedade de todas as operadoras de TV paga – mesmo as de DTH, que possuem números limitados de transponders – a carregarem dois canais voltados para o agronegócios. Esta emenda do Senado Federal acabou sendo derrubada pelos deputados no plenário. Conforme a agência Câmara, foi aprovado um destaque o PSDB e apoiado por quase todos os partidos, que excluiu do texto a obrigatoriedade de as TVs por assinatura fornecerem gratuitamente, em seus pacotes, dois canais agropecuários com cinco horas de programação jornalística.
A proposta explicitava o tempo de jornalismo sobre o agrobusiness nesses canais – de cinco horas diárias, em horários previamente definidos – e obrigava a transmissão também na banda C. Comenta-se que o principal interessado por esta inclusão é o maior grupo de agronegócios do país, o JBS, que adquiriu em 2013 o Canal Rural do grupo RBS por R$ 40 milhões. ( com agência Câmara)
Fonte: http://www.telesintese.com.br/camara-aprova-mp-que-mantem-reducao-de-imposto-para-smartphone-e-cria-canal-de-tv-agropecuaria/
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