57% são alvo de cibercrime móvel no Brasil
SÃO PAULO – O aumento da adoção de smartphones e tablets por brasileiros também está fazendo o número de vítimas do chamado cibercrime aumentar. Uma pesquisa global realizada pela Norton e Symantec em 24 países com 13 milhões de pessoas mostra que o Brasil está acima da média mundial no assunto. Segundo o Norton Report 2013, 57% dos brasileiros já foram vítimas do cibercrime móvel nos últimos 12 meses, ante 38% no restante do mundo.
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Para ele, um dos principais fatores de impacto nesse cenário é o comportamento de risco adotado pelos usuários de tablets e smartphones, como não colocar senhas nos aparelhos, não realizar backup, utilizar o mesmo aparelho para trabalho e lazer e deixar os filhos pequenos usarem o aparelho sem supervisão. A pesquisa mostra que 66% dos pais deixam seus filhos brincarem, baixarem aplicativos e comprarem por meio dos seus dispositivos de trabalho, enquanto no resto do mundo 30% permitem isso. “As pessoas não levaram seu comportamento de segurança no desktop para celulares e tables. Então, ficam condenadas como se andassem com um carro sem alarme e sem seguro”, diz Santos.
A pesquisa mostra que 58% dos adultos usam seus tablets e smartphones para trabalho e diversão, 53% acessam e-mails pessoais em aparelhos de trabalho e 41% usam os dispositivos do trabalho para acessar redes sociais, o que aumenta as chances de cibercriminosos terem acesso a informações sigilosas. “As pessoas esquecem que estão no mesmo ambiente de navegação. Elas deletam um e-mail que consideram suspeito quando estão no desktop, mas não tem o mesmo cuidado quando recebem um SMS. Hoje há uma tendência de as pessoas levarem seus dispositivos pessoais para usar no trabalho que precisa ser revista”, diz Santos.
AplicativosEm um mercado cada vez mais dominado por tables e smartphones, é dos aplicativos o título de vilão da vez. Baixar apps de procedência duvidosa, fora das lojas de aplicativos, é a principal falha de segurança que coloca smartphones e tablets em risco. “É importante sempre desconfiar de ofertas tentadoras, nunca colocar dados pessoais e desconfiar quando pedem, por exemplo, o seu CPF ou alguma senha diferente para baixar um app”, diz Santos.
O uso das redes Wi-Fi públicas abertas (sem senha) também expõe usuários a riscos. A pesquisa mostra que 61% dos adultos utilizam redes públicas sem segurança, 56% utilizam essa conexão para envio de e-mails pessoais, 29% fazem compras e 28% acessam dados bancários dessa forma. Ao utilizar estas redes para acessar dados sigilosos, como o extrato da conta bancária ou fazer uma compra online, o usuário corre o risco de ter suas informações interceptadas por deixar esses dados trafegar em uma rede insegura. “É importante ter um cuidado mínimo que é, pelo menos, não acessar sua conta bancária por meio de uma rede pública aberta”, diz Santos.
Veja outras conclusões da pesquisa:
· 60% dos brasileiros foi vítima de cybercrime
· 45% dos adultos brasileiros teve uma experiência de crime virtual e comportamento de risco nos últimos 12 meses
· Custo líquido de crimes cibernéticos dos últimos 12 meses foi superior a R$ 18 bilhões
· 57% dos usuários de smartphone o Brasil foi vítima de crime virtual móvel
· 49% dos usuários de smatphone e 61% dos consumidores de tablets possui sistema de segurança online instalado em seus equipamentos
· 58% dos brasileiros usa o aparelho pessoal para trabalho e diversão
· 39% dos usuários smartphone disse que não deleta e-mails suspeitos de pessoas que não conhece
· 33% dos brasileiros não se desconecta dos perfis sociais após o uso e 31% se conecta com pessoas desconhecidas
· 61% dos adultos entrevistados disse utilizar redes de Wi-Fi públicas ou inseguras
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/57-dos-brasileiros-sao-alvo-de-cibercrime-plataformas-moveis-smartphone-tablet/

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